Escolhi a noite para anunciar uma renovação de carreira e vida.
Próximo final de semana, vou tocar na Low Sunset, em Montenegro-RS.
Com amigos, será em local e cidade que amo.
O codinome Alessandro Pantera, no meu metiê, codinome, chamam de AKA( Aka ou a.k.a. é a abreviação para “Also Known As”, uma expressão em inglês que significa “também conhecido como”é muito usado para autores e pessoas conhecidas, como apelidos, descreve pseudônimos de autores, apelidos, apelidos de trabalho, nomes legalizado, pseudônimos, nomes de solteira ).
Desde o ano 2000 uso para discotecar. Consegui por isso, viajar pelo Brasil inteiro. Conheci lendas, mitos da música, das pistas, clubes por que passei, mas teve todo um caminho até esses momentos. Antes disso já era dedicado a vida noturna e principalmente a música.
Ano passado, quando me desliguei de todos trabalhos que devia periodicidade e meu tempo, pude me dedicar e focar no meu pessoal, mirar em minha própria capacidade e o que gostaria de manter produzindo para o resto dessa vida.
Esse ano foi dedicado a mim, meus amores, família. Foi a melhor coisa que fiz. Pude ver mais de 15 apresentações de DJs/Produtores que sempre quis ver, de quem amo o trabalho e a apresentação, "desbitolar" de tudo que fazia, podendo ouvir todos com a minha bagagem e renovar as sonoridades que amo trabalhar, fazer novas conexões, frequentar mais lugares que gosto de me divertir. Conhecer clubes e cidades novas, rever locais em que já toquei e alguns amigos.
Hoje! Venho pra anunciar que como Alessandro Pantera, farei uma das últimas apresentações discotecando. Mas claro, não pretendo parar de tocar, e sim melhorar o que já faço. Esse trabalho dedicado a música, alimentar de forma bem melhor esse gosto. Além da Low, tenho mais dois compromissos esse ano, em 2017, vou manter meu trabalho com a pista com outros dois akas.
Estou em fase final para meu studio estar pronto. Nele, vou manter a prática de 3 novos Akas ou codinomes, dois direcionados para música eletrônica, um direcionado para músicas autorais em parceria com mais 2 músicos.
Dentre esse ano de liberdade e regojizo, pude focar além da construção desses novos sentidos musicais, em escrever muito sobre filosofias e formas de pensar, repassar em livros, que também ganharão suas versões em HQ(história em quadrinhos) mensal. Com o codinome Alessandro Pantera, continuarei assinando tanto as HQ, quanto os livros, mantendo esse nome que faz parte do meu DNA.(
Por isso! Quero agradecer quem nesses últimos 16 anos da minha vida, auxiliou ou foi auxiliado por essa minha vontade de fazer as pessoas se encontrarem; por essa paixão por música, o que representa e como simplifica a conexão com os outros, os diferentes; unificando mentalidades nem que seja por alguns momentos.
Por esse amor, vou me dedicar mais ainda, além da escrita e quadrinhos. O que puder ajudar na arte e na cultura, nessa vida vou fazer. Quem estiver cansado e for mais novo do que eu, por favor, não sente na pista, todo dia podemos mais.
Com 15 anos, junto com mais uns adolescentes malucos como eu, promovíamos uma festa em um club pra "piazada". Essa festa bombava muito! Era demais pro que esperávamos, pois só queríamos mesmo a bagunça. Acho que até hoje, digo! Os DJs da festa que durou um ano e meio, todos finais de semana, eram Mozart Riggi e Fabrício Peçanha que na época era meu vizinho de quadra no centro. Ia casa dele convidá-lo pra jogar bola na praça da Bronze. Ele que estava em duas pick ups de vinil, treinando e suado falava: "Não rola mano! To aqui repassando o que vou fazer." Nesse tempo, trabalhava e estudava de dia e, aos sábados, tinha sempre festa, algumas vezes na sexta e no sábado. Bom, uma graninha que entrava... Desde lá nunca mais consegui me desligar da noite. Após essas festas o Fabrício tocava no Fim de Século, e aquela forma de festa, todos pela música, todos com mesmo interesse, despojados de suas cargas sociais, era como estar realmente no paraíso. Me inspirei sempre nisso, desde lá, nesse meio tempo, do colégio, fui pro exército um ano, já no curso de direito, que fiquei por cinco anos e nunca fui feliz estudando aquilo. Com 18 não tinha maturidade para escolher o que queria para vida, e claro, escolhi direito pois todos amigos faziam.
Nesses últimos anos pude experimentar todos os níveis e cadeias de trabalho que um DJ profissional tem que passar, aprendi com cada erro, melhorei cada vitória. Quando comecei há mais de 16 anos, diferente de todos que hoje já tem seus segmentos musicais e gostos muito definidos, não havia isso. Mas tive que abrir mão de um namoro que não era feliz, mas ela era linda! Do terno e gravata, escritório, secretaria da fazendo do RS e direito tributário! Nossa! Na mesma semana, largar tudo isso para virar DJ, naquela época, tinha que ser maluco. Ta! Eu sou, azar!
Agora, com 38 anos, 16 como DJ, após todo esse caminho, tocar com K7, com tape de midi, com aparelho de dvd, vinil, com cdj100, 200, 350, 700, 850, 1000, 2000, traktor, APC40, ableton live, sinto uma vontade de me aprimorar na produção musical e é pra lá que eu vou, pois tocar é que nem bicicleta.
Portanto, aos poucos, vou expondo meus novos trabalhos. Que vão me manter nas pistas e também as novidades que estão na escrita. Estou investindo em um home studio com tudo que gostaria de ter para produzir música.
Com pressa, mas inteligência, quero mostrar tudo, quando pronto!
Cada sonho, novo poder ser compartilhado.
Meus amigos já vem acompanhando, sabem dessa nova atitude, família também. Meu filho aprovou e falou que vai me ajudar a gravar músicas no microfone.
Convido a todos, todos mesmo, até as pranchetas e os haters, pra embarcar nessa jornada, pois como tudo na vida.
Ela esta só começando.
Alessandro Pantera
Vai com tudo preto...tô contigo!!!!
ResponderExcluir