quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Quem tem medo, corre!


Parece a fera, lhe deixa acuado.
Daquelas exuberantes e lindas.
Lembro! És um Pantera.
Na selva que ela mora, você habita da mesma forma.


Ao deparar olhos nos olhos em meio a floresta,
O que foge do predador, respira e corre.
O da mesma espécie, procura apenas a fêmea.

Aquela que domina terrenos hostis, com sutileza e beleza.
No começo te estranha, mas logo ela sente se mais ainda.
Inspirar a fera a ser fêmea,
Guarda grande responsabilidade.
Tirar de uma fera o melhor, mesmo com toda sua agressividade.



Envolve ela, tornar essa energia em algo recíproco.
De forma que envolva o corpo, a mente e seus espíritos.
Transcender ao se acoplarem na forma de um só.
Como um suspiro que vem e liberta um nó.

Dar vazão a todo animal em união é algo tão grande.
Que expande, torna fera em bela.
Esvazia o que está oprimido, acalanta qualquer aflição.
Torna o andar mais leve, pacifica o pensamento.

Traz essa emoção, que na flor do instinto,
Acalma até o coração, deixa nossas batidas mais serenas.
Deleitar-se neste momento final.
Transforma nossos problemas em banal.

No entrelace da manhã, olhos nos olhos, sem palavras.
Se preparando para mais um dia na selva.
Projetando o meu pensamento, até o momento.
Que transformarei a fêmea da fera, em plena e bela.

Confiar na certeza!
Desistir da fraqueza!
Entender cada passo a seguir.
Para nada mais nela se oprimir.

............................................................................................................... P. A .








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